segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Turma da Mônica em Boas Maneiras com audiodescrição


Link: http://www.youtube.com/watch?v=xOARe7C3O8g

O desenho, personagens infantis, cores, vozes infantis, fazem parte do mundo infantil, portanto, introduzir a discussão de um tema com desenhos infantis é sempre muito bom, por isso, indico esse vídeo da turma da Mônica, explorando o tema Boas Maneiras, que pode ser utilizado em sala de aula, também para alunos cegos, pois possui à audiodescrição. 
É interessante que todos assistam o vídeo, o professor pode até solicitar que todos as crianças coloquem uma venda nos olhos, se colocando no lugar do aluno cego, em seguida o professor pode buscar o entendimento de cada um, oportunizando discussões, estimulando a fala, que cada aluno possa expressar seu conhecimento em relação ao tema, associar com suas atitudes no dia a dia, exercitar a escuta no momento que o colega estiver falando; pode ser solicitado o desenho do momento que mais gostou (e como ninguém viu, pode ser muito interessante o resultado do desenho de uma cena); também pode ser pedido o reconto escrito; a continuação do descrição de uma cena, a partir do que ouviram, estimulando a memória.
Tenho certeza de que há várias formas do professor utilizar o recurso de tal vídeo, como sei que as crianças irão gostar muito de começar a discutir algo na escola, a partir de um desenho, muito próprio do mundo delas.
Agora daremos asas a nossa imaginação...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

DEFICIENTE INTELECTUAL

JOGO CAI NÃO CAI




O jogo cai não cai é feito com: garrafa pet, material de contagem, que pode ser gude, tampas de refrigerante e palitos de churrasco. Fazer vários furos com arame quente ou pistola quente, de um lado e de outro da garrafa; colorir os palitos de churrasco; selecionar o material de contagem das mesmas cores dos palitos de churrasco. Para montar o jogo coloca-se os palitos nos furos, em seguida o material de contagem.
O cai não cai estimula a atenção, motricidade, percepção visual, noção de cor e quantidade.
O objetivo do jogo é retirar as varetas sem deixar cair, por exemplo, a gude; o professor pode optar por cada criança escolher uma cor, e na sua vez de jogar só poderá puxar os palitos da cor escolhida, sem deixar a peça cair; poderá solicitar que a criança reconheça as cores; faça a contagem dos palitos de mesma cor, no total, a medida que for tirando, expressar quantos palitos tem em mãos, quantos estão presos na garrafa. O aluno deverá ter muita atenção para não deixar que as peças caiam.

domingo, 8 de setembro de 2013





RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA DEFICIÊNCIA FÍSICA

TESOURA ADAPTADA








Segundo Rita Bersh, em seu texto, Tecnologia Assistiva, Recursos e Serviços que promovem a Inclusão Escolar, o serviço de tecnologia assistiva na escola tem por objetivo prover e orientar a utilização de recursos e/ou práticas que ampliem habilidades dos alunos com deficiência, favorecendo a participação nos desafios educacionais. A tecnologia assistiva pode ser um recurso facilitador, um instrumento ou utensílio que especificamente contribui no desempenho nas tarefas necessárias e/ou desejadas e que fazem parte dos desafios do cotidiano escolar. O serviço de tecnologia assistiva na educação, portanto, possui perfil propositivo e busca resolver as dificuldades dos alunos, encontrando alternativas para que eles participem e atuem positivamente nas várias atividades propostas no currículo comum.

A tesoura adaptada, também chamada de tesoura mola, pode ser feita utilizando uma tesoura sem ponta, um arame em mola revestido com um cabo plástico em formato de arco, tornando-se um objeto pedagógico adaptado ao aluno com deficiência física que tem dificuldade, principalmente, na inserção dos dois dedos, comumente utilizados, nos círculos da tesoura, e de graduação de força; potencializando a habilidade na preensão de objetos maiores, apresentadas por alguns alunos, o formato em arco e a mola facilita e faz com que o indivíduo participe de atividades de recorte normalmente propostas em ambientes educacionais, intervindo também no desenvolvimento da sua coordenação motora.

REFERÊNCIA

BERSCH, Rita. Introdução à Tecnologia Assistiva. Texto complementar distribuído em cursos Tecnologia Assistiva. Disponível em www.assistiva.com.br, RS, 2006


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Reflexões sobre as atribuições do professor de AEE



O curso Educação Especial, oferecido pela Secretária Municipal de Salvador em uma modalidade à distância, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, tem principalmente contribuído no meu direcionamento às leituras de documentos legais e/ou relevantes voltados à Inclusão, os quais tinha arquivado em meu computador, porém ainda não havia lido por uma questão de disponibilidade e disciplina pessoal; levando-me a descoberta de novos documentos a partir das minhas pesquisas para realizar as atividades propostas.

A leitura dos textos tem me feito obter conhecimentos mais aprofundados, embasados e sólidos sobre as teorias que regem a Inclusão Escolar, como ocorreu quanto à assimilação das atribuições do professor de AEE na SRM; já atuei como professora do AEE em centro especializado, possuindo uma noção sobre a prática e uma ciência, mais superficial, da minha função. Havendo o acréscimo na compreensão de que as atribuições desse professor vão além do que eu imaginava, como a sua atribuição registrada no art.13, da Resolução nº 4, de 2 de outubro de 2009: I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial; atribuição que me suscitou questionamentos e discordância.

Durante minha atuação no centro especializado como professora do AEE notei a importância da organização, observação e registro na minha rotina, o que foi acrescentado pelo conteúdo ofertado na disciplina AEE deste curso, no momento de estudo do caso Roberto e o plano de AEE.
É fundamental para tal profissional levar em consideração todas as informações oferecidas pelo contexto e pessoas as quais o aluno se relaciona, tornando o estudo de caso uma etapa essencial para o conhecimento do ser ao qual haverá a tentativa de auxílio no desenvolvimento da aprendizagem. O professor deve ficar atento também as informações que não foram ditas, ainda mantêm-se ocultas, pois o contexto dá uma ideia momentânea, o que não quer dizer ser permanente, como também as pessoas descrevem situações e o outro a partir do seu olhar e crença pessoal, fazendo-se necessário que o professor do AEE tenha um olhar e audição sensível, com cautela no registro de tudo que vê, ouve e nas suas conclusões. Estas o levarão a elaborar um plano de AEE, que é fundamental, primeiramente, para sua organização pessoal, sendo possível registrar as possibilidades e estratégias que objetivam o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, construindo uma linha de pensamento e intervenções no intuito de buscar formas para o mesmo participar da rotina escolar sem que seja impedido por suas limitações.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Documento interessante: cheinho de informações teóricas e práticas sobre Educação Especial...

O texto, “A Alfabetização de crianças com deficiência: uma proposta inclusiva”, contido no Caderno de Educação Especial do Ministério de Educação de Brasília (2012), através de uma linguagem clara e objetiva, traz, além de informações teóricas e explicativas sobre as deficiências: motora, visual e auditiva, discussões e exemplificações práticas, com foco na alfabetização de crianças com tais limitações.
Chama à atenção por ser um texto voltado ao professor e a relação com o seu aluno que apresenta uma necessidade educacional especial, com direcionamento no ensino-aprendizagem, não apresentando receitas, mas oferecendo ao educador orientações básicas e estratégias para vencer as barreiras iniciais, como por exemplo, a comunicação.
É um texto que vale a pena ser lido e indicado, por ter uma discussão esclarecedora e prática, para os professores terem uma base de como poderá ocorrer o início e desenvolvimento da sua relação ensino-aprendizagem, com o seu aluno que apresenta uma necessidade educativa especial, e quem sabe obter as respostas para o tão e insistentemente questionamento: “Como ensinarei a uma criança com deficiência”?



REFERÊNCIA

Caderno de. Educação Especial. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Brasília 2012. Disponível em   http://www.ufrb.edu.br/proext/index.php/documentos/doc_download/514-caderno-de-educacao-especial. Acesso em 16/05/2013.
 
 

Coleção "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar"

Tal coletânea de livros, foi desenvolvida na versão 2010/2011, em uma parceria entre a Universidade Federal do Ceará e o MEC, que pode ser vista, seguindo os passos abaixo:

Acesse o site da SECADI: http://portal.mec.gov.br
Localize SECADI entre as secretarias listadas no lado direito do portal
Clique no botão PUBLICAÇÕES
Clique no link EDUCAÇÃO ESPECIAL
Encontrará vários materiais disponíveis, localize a Coleção "Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar".

Cada fascículo pode ser baixado no computador pessoal clicando sobre o mesmo com o botão direito do mouse e, depois, descompactando. Para descompactá-lo, localize o arquivo que foi baixado em seu computador (extensão.zip) e clique sobre o mesmo com o botão direito do mouse, opção EXTRAIR TUDO. Ao todo são 10 fascículos:
 
Fasc_01 - A escola comum inclusiva
Fasc_02 - O AEE para alunos com Deficiência Intelectual
Fasc_03 - Os alunos com Deficiência Visual, Baixa Visão e Cegueira
Fasc_04 - Abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez
Fasc_05 - Surdocegueira e deficiência múltipla
Fasc_06 - Recursos Pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa
Fasc_07 - Orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade
Fasc_08 - Livro acessível e informática acessível
Fasc_09 - Transtornos globais do desenvolvimento
Fasc_10 - Altas Habilidade e Superdotação    

Documentos Legais que definem a Educação Especial


Conheça os Documentos Legais que definem a Educação Especial:
 


  • Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009
  • Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
  • Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011